sábado, 12 de maio de 2012

Bar do Oswaldo

É um suco ! Possivelmente é a frase mais ouvida no Bar do Oswaldo, desde 1946 o reduto oficial das batidas na cidade do Rio de Janeiro. São 2 mil litros de batidas por mês. As receitas são protegidas e o cidadão que as prepara se tranca sozinho durante a produção.

Se vc já pegou uma garrafa de batida de coco neste bar e subiu o Joá à noite para assistir corrida de submarinos sabe do que estamos tratando neste post. Se não, ainda dá tempo de viver ! São 15 sabores para sua degustação. Seu Oswaldo deixou o herdeiro Rommel cuidando do bar que passa por inovações nas instalações e cardápio como a feijoada aos sábados.


A feijoada é servida no buffet com carnes de primeiríssima qualidade, tenras, desengorduradas e saborosas. Meu amigo Marcelinho, ex-colega de trabalho no Porcão, é quem está colaborando na nova formatação da casa e foi quem convidou para provar a feijoada. Entre o primeiro caldinho de feijão e a última reposição do prato, muitas batidinhas para alegrar o paladar. Sair de lá tortinho não demora muito afinal é quase um suco ! Aham...


A parede premiada indica que vc escolheu o lugar certo. Os caldeirões fumegando também !

"Nossas batidas não contém aromatizantes ou conservantes e devem ser consumidas extremamente geladas." (Oswaldo Cardozo)




Depoimento do Rommel



Serviço:
Bar do Oswaldo
Estrada do Joá, 3896 - Barrinha
Tel 21 2493-1840

R$ 30, a feijoada no buffet
R$ 6, a dose da batida

Se beber não dirija !


História

Em 1946, Oswaldo, filho de pai português e mãe negra, vendia sua pequena frota de caminhões e comprava um espaço onde hoje funciona o conhecido Bar do Oswaldo, que cresceu junto com a região do largo da Barra, na Barra da Tijuca. A proposta inicial era de servir refeições, mas Oswaldo teve a idéia de produzir uma bebida adicionando ao coco a cachaça, deixando curtir por um tempo. Conhecida como Coquinho do Oswaldo, mais tarde a bebida ganhou novos ingredientes, se tornando a famosa batida de coco, que hoje é a mais pedida entre muitas, seguida das batidas de maracujá, amendoim e cocaxi, esta última relativamente nova, com 9 anos.

Rommel Cardozo, filho de Oswaldo, que em sociedade com sua irmã, Abigail, dirige atualmente o bar, inspirado em um sonho, acrescentou ao cardápio uma nova batida, chamada café-creme, que foi aprovada logo no primeiro teste. Seu gosto semelhante ao de um licor, caiu no gosto dos clientes, admirada por muitos amantes. Segundo Rommel, seu pai sempre frisava que suas batidas eram para moças, por serem saborosas e suaves. Homens e mulheres dizem ter iniciado muitos relacionamentos no bar.

As bebidas do Oswaldo agradavam tanto que em um concurso de batidas, mesmo não estando entre os padrões estipulados, foram nomeadas, exclusivamente, como “As batidas especialíssimas”. Por volta da década de 70, uma famosa marca de vodka elegeu o Bar do Oswaldo como o maior consumidor de vodka da América Latina, estando na frente até mesmo de supermercados.

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