Nada como abrir o ano com Chave de Ouro! Nosso amigo Gabriel, concierge Clefs D'Or do Sheraton Rio Hotel & Resort, nos convidou para degustar a feijoada dos sábados à beira da piscina.
O Sheraton é aquele hotel desejado por 100% dos cariocas. Localizado à beira de uma pequena enseada, sua praia é compartilhada pelos hóspedes e vizinhança do Vidigal. O hotel passou por uma grande reforma e a piscina ganhou novos ares e bares.
Para esta visita tentei me misturar aos turistas clientes do hotel com disfarce mas acho que não deu certo pois logo fui reconhecido pelo amigo na chegada.
A feijoada é servida aos sábados no buffet do restaurante Casarão que recebe a brisa constante do mar. Saladas e divertimentos incluindo caldinho de feijão antecipam a gula de devorar os caldeirões cuidadosamente preparados. Inclusa no serviço a caipirinha de limão acompanha tudo esperando o desenrolar do seu apetite.
Há que se aproveitar cada momento do ambiente. Ao final da comilança tudo o que precisávamos era uma rede para balançar e descansar os olhos sobre a vista do mar de cores caribenhas que costuma colorir a cidade no início do ano.
Aproveitamos então o mergulho no mar e retornamos para descansar nas chaises no entorno da piscina até a chegada do entardecer com direito ao arco íris desenhado no céu.
Tarde perfeita ! Valeu Gabi !
Serviço:
Sheraton Rio Hotel &Resort
Av. Niemeyer, 121 - Leblon
Tel 21 22741122
De acordo com especialistas em numerologia e signos do Zodíaco, o ciclo planetário é definido a cada 36 anos, seguindo a ordem: Saturno, Vênus, Júpiter, Mercúrio, Marte, Lua e Sol.
2019 será um ano regido por Marte, planeta de Ogum ou São Jorge no sincretismo como na bela colagem abaixo de Vik Muniz.
Ogum como Orixá regente é a oportunidade de espantar as energias negativas e significa que teremos dias muito intensos.
Assim, muitos obstáculos deverão ser enfrentados (e não poderão ser adiados).
Igualmente, muitas decisões difíceis terão de ser tomadas. Nada de ficar em cima do muro!
O ano em Marte é o que reforça essa luta pois, sem dúvida, este astro favorece a resolução das questões.
Ogum traz força, lei, ordem, liderança e direção.
Será um ano que trará vigor e disposição para iniciar e deslanchar projetos em todas as áreas.
Mas há um lado negativo que "pode trazer impaciência, autoritarismo, impulso para obtermos as coisas na força ou através de hierarquias, posições, cargos, etc.”, disse o sacerdote Eduardo de Oxóssi.
Em outras palavras, Ogum como Orixá regente 2019 dá espaço ao mais forte, ao mais preparado, ao mais líder ou influenciador.
Ogum impõe velocidade e isso pode aumentar a ansiedade, a impulsividade, a pressa e a impaciência. Isso também pode gerar brigas de egos, entre outros.
Esta velocidade é benéfica para invenções, novas tecnologias, novas profissões e novas formas de se fazer as coisas.
Devemos tomar cuidado para não querer fazer mil coisas ao mesmo tempo e não terminar nada.
“Se começarmos algo que realmente queremos, teremos a força de Ogum para concluir”, lembra Eduardo de Oxóssi.
O que realmente importa é que estejamos conectados com as energias do Bem, preparados para novos ares, novos caminhos que sempre surgem num novo ano.
Nosso ano finaliza com feijoada é claro! Os amigos Denise e Cláudio convidaram para visitar o Vale do Nonno. Quem tem amigos tem tudo!
O sítio fica no Vale das Princesas, belíssima região serrana do Rio conhecida como Caminho do Imperador e que conecta os municípios de Petrópolis e Paty do Alferes.
Nonno é uma homenagem carinhosa do Cláudio ao seu pai de origem italiana e que desbravou o vale nos anos 60. Lugar cheio de estórias e lembranças que o amigo generosamente compartilha com todos.
A feijoada preparada pela Adriele foi sensacional e seguimos reunidos por dias maravilhosos brindando e celebrando a Vida, as memórias, a família e os amigos!
Que venham muitos anos de Paz, Saúde, Amor e Harmonia para todos! Feliz Ano Novo!
O Caminho do Imperador em plena Mata Atlântica é um passeio perfeito para os amantes da ecologia que podem praticar esportes como caminhadas, cavalgadas ou trilha de bicicletas por toda sua extensão que oferece vista para a Baía de Guanabara em certos trechos e dependendo da visibilidade.
O nome da estrada tem origem nas cavalgadas de D. Pedro II, o Imperador, que como seu pai, D. Pedro II, era um grande cavaleiro e percorreu diversas vezes o Caminho interessado no progresso da região.
O Bar do Henrique concentra os únicos serviços disponíveis na estrada incluindo um pequeno empório e ainda oferece suites simples para hospedagem.
Omolokum é o nome da casa. Leila a chef de cozinha iniciada nos segredos da culinária de terreiro aos 14 anos. Vinte e cinco anos se passaram até a abertura da nova casa no alto da Pedra do Sal.
Neste domingo, 2 de dezembro foi comemorado o Dia Nacional do Samba com a famosa roda que se reúne tradicionalmente às segundas feiras.
Para celebrar o Dia do Samba a chef homenageou João da Baiana, compositor morador da zona portuária amigo de Donga e Heitor dos Prazeres. Conhecido como o introdutor do pandeiro no samba, gravou entre outros, com Pixinguinha e Clementina de Jesus. Além do pandeiro utilizava uma faca arrastando no prato como percussão que o consagrou nas suas gravações e hoje está em exposição no Museu da Imagem e do Som no Rio de Janeiro.
A culinária de terreiro deve ter permissão dos orixás para ser oferecida ao público e ajuda a desmitificar a ideia que é passada em relação aos Terreiros, lugar de paz, conforto, acolhimento, local para voltar as suas raízes, de por os pés no chão e sentir a energia do sagrado.
O Feijão do João é abençoado pelos Orixás e foi servido com um delicioso feijão vermelho, carnes de boi, bacon e linguiça, arroz e farofa de dendê, acompanhando um acarajé com vatapá.
A proposta da Casa Omolokum é integrar a comida de dendê integrada à música, arte, moda e história, quebrando tabus sobre as religiões de matriz Africana e sua rica herança cultural.
A Casa Omolokum fica no circuito de Herança Africana já divulgado aqui no blog e vc pode montar um roteiro super interessante visitando a Pedra do Sal, o Centro Cultural Pequena África, o Cais do Valongo e da Imperatriz, os Jardins Suspensos do Valongo e o Cemitério dos Pretos Novos.
Re-conheça a nossa História !
Roda de Samba da Pedra do Sal
Serviço:
Casa Omolokum
Rua Argemiro Bulcão, 51
Ladeira da Pedra do Sal - Gamboa
Tel 21 980697780
Apenas sábados e domingos das 13h às 19h. Segunda feira com eventos.
Um pouco mais de História
Entre o final do século 18 e a primeira metade do século 19, a região foi marcada pelas atividades de comércio e recepção dos africanos escravizados. Hoje as ruínas do Valongo e o Cemitério dos Pretos Novos rememoram a passagem de mais de um milhão de africanos pela Pequena Africa, uma história de dor e sofrimento que não pode ser esquecida.
Na virada do século 19 para o 20, a vida cultural da Pequena África e da própria cidade foi renovada, com a chegada de migrantes negros, vindos especialmente da Bahia e de antigas áreas cafeeiras do Vale do Paraíba, e de imigrantes portugueses, italianos e judeus.
A Pequena África passou a ser o centro de criação da cultura negra carioca e da organização de novas formas de mobilização política. Em torno de sindicatos, capoeiras, casas de santo, gestaram-se greves, revoltas urbanas e novos gêneros musicais. Naquele contexto, o samba emergiu como um gênero específico, e ganhou visibilidade em todo o país; também foram fundadas associações negras, sociais e dançantes, com seus cordões e ranchos, que ligaram a Pequena África ao que de mais moderno estava sendo produzido em termos musicais e artísticos no período.