sábado, 18 de fevereiro de 2012

35 anos de Feijoada do Amaral

Aquele sábado começou cedo. Às 07:30 já estávamos concentrando no Céu na Terra em Santa Teresa. O bloco estava ótimo, mas quando ele chegou no Gomes aproveitamos para ir para casa comer alguma coisa e descansar para a Feijoada do Amaral, pois nesta altura já sabíamos que, entre outras atrações, lá estaria o Quinteto de Ramos e o Cacique de Ramos, o grande homenageado deste Carnaval.



Tudo começou na quinta-feira antes do Carnaval quando recebo uma ligação de meu amigo e sócio André Paranhos dizendo:

- Cara, vou viajar no Carnaval, você quer ir à Feijoada do Amaral? Consegui duas cortesias.

Nem foi preciso pensar, num arco reflexo respondi imediatamente:

- CLARO!

Desliguei o telefone e pensei que a feijoada seria na mesma tarde do Bloco Sassaricando, suspirei resignadamente e pensei que primeiro vem o trabalho, depois a diversão...

No sábado de Carnaval, já de posse dos convites e vestidos com os abadás, rumamos para o Jockey Club Brasileiro. Chegamos cedo e, como ainda não tinham liberado a entrada, aproveitei para olhar como estava a organização da parte externa do evento: bem sinalizado, funcionários atenciosos, mas a entrada pouco produzida para um local que estava recebendo os Bailes do Rio.


Ao entrar no local no evento, exploramos o ambiente para escolher o melhor lugar para nos sentarmos. A feijoada estava sendo servida em dois buffets, um logo na entrada no prédio e o outro no salão. Os bares estava estrategicamente distribuídos próximos aos buffets.


Logo percebi que existiam poucas mesas para um evento daquele porte, por isso escolhemos uma mesa próxima aos dois locais mais importantes naquele momento: buffet de feijoada e bar.


Estava sentado, quando vi um casal procurando por uma mesa, convidei eles para sentarem conosco. Sem dúvida foi a iniciativa mais acertada daquele dia. :)

Junto com Vera e Fernando e ao lado do bar, com Devassa e Caipirinha liberada, a tarde ficou muito mais divertida. Especialmente se considerarmos que, por motivos diferentes, nós quatro estávamos lá sem desembolsar um tostão para entrar.


Enquanto degustávamos a Feijoada, encontramos o Fábio, nosso parceiro de copo no Bar do Mineiro, que ao nos ver disse:

- Pô... Vocês estão podendo, hein?
- Que é isso! Somos apenas bem relacionados!

Ele, que é fotógrafo, também estava a trabalho e tirou a foto mais profissional deste post, quiçá do blog inteiro! :)

A forma com que a Feijoada foi servida permitia que os presentes customizassem o seu prato, com os itens e adereços de sua preferência, além de não formar grandes filas. Quanto ao sabor, só posso dizer que não é atoa que são TRINTA E CINCO ANOS de Feijoada do Amaral.
  • Feijão, caldo e carnes: um luxo!
  • Torresmo: sequinho e crocante
  • Couve refogada: fresquinha, mas um pouquinho mais amarga do que meu gosto
  • Farofa e Arroz: estavam lá cumprindo o seu papel de coadjuvantes
  • Laranja: docinha
  • Pimenta: era de verdade e não aqueles molhos industrializados!
Senti falta de uma batidinha de limão, mas me consolei tomando uma caipirinha e ficou tudo bem.


Se não tive a oportunidade de falar pessoalmente com o Chef Tião ou com a Chef Karla, tive o prazer de conversar com Haroldo Costa que, entre uma foto e outra, tentava comer a sua Feijoada.


Depois de comer e beber, fomos sambar e beber... A partir daqui os registros começam a ficar mais escassos a medida que as caipirinhas abundam...


Resumo da Ópera:

A Feijoada em si estava maravilhosa, mas o local não tinha mesas suficientes para todos, por isso muita gente comeu em pé com o prato na mão ou apoiado nos balcões.

Os show também foram ótimos, especialmente a apresentação do Cacique de Ramos, só que o chão junto ao palco pareci que tinha cola. Acho que esqueceram de passar talco no salão ou é uma técnica para evitar a queda de bêbados.

Sou suspeito para falar, mas respondendo a todos que me perguntaram se valia R$ 550,00, eu digo que se for só pela Feijoada com bar liberado é claro que não, mas se for para aproveitar os shows em um ambiente super legal vale sim.

Nosso muito obrigado à Devassa pelo generoso convite ! Se depender de nós, ano que vem estaremos juntos e misturados novamente !


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