terça-feira, 4 de agosto de 2009

Controlando as calorias ?

Basta seguir a nossa prática de um pratinho de feijoada...



O brasileiro chega a ingerir 1.400 calorias em uma única refeição
Fim de semana, friozinho, que tal uma feijoada? O consumo do prato aumenta 40% aos sábados. É bom, mas muito calórico.



Texto de Neide Duarte para o Jornal HOJE, Rede Globo.


Sinal de fumaça. Enfim alguma coisa quente neste inverno e o frio dá um apetite na gente. Mas vamos por partes: o pé, o rabo, a língua, a orelha. A questão é quando tudo isso se junta no mesmo prato. "Eu peguei o bacon e a língua". "Eu gosto de pé e orelha", dizem os comilões. Enquanto o prato deles se enriquece de proteínas tem alguém olhando espantada: é a nutricionista Clara Freiberg do Conselho Regional de Nutricionistas. "Não é porque nós temos um bufe, com uma variedade enorme de opções, que eu preciso consumir todas elas", explica. Quem faz um prato com tudo, o que significa uma feijoada, está consumindo mais ou menos 1.400 calorias, quando o ideal para uma refeição seria a metade: 700 calorias. E quando a gente repete a feijoada? "Se repetir, extrapola mesmo". E a tigela de bacon e torresmo. "Aqui a fonte maior é a gordura saturada. A pura gordura animal", diz a nutricionista. E tudo contribui para esse entusiasmo. "As pessoas comem totalmente diferente feijoada no sábado do que na quarta-feira. Não sei o porquê, mas elas comem 40% a mais no sábado", diz o gerente do restaurante, Erivaldo Henrique. É tem dias que as pessoas se entregam à comida como se o estômago tivesse espichado durante a noite. A nutricionista explica que o ideal era só uma porção de carne por pessoa, mas ninguém se conforma. "Eu peguei linguiça, carne seca, lombo, rabo e costela de porco", diz o dentista Antônio Carlos Saboya. "É um alerta à população sim, temos que controlar o consumo de gordura saturada porque ela é uma das causas de acúmulo de placas. Ela pode promover o desprendimento dessas placas causando as clássicas tromboses e promovendo o aumento das doenças cardiovasculares. Então é uma questão de saúde mesmo", conclui a nutricionista.

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