Seja bemvindo, se for de Paz pode entrar !
"Das sacadas dos sobrados, da velha São Salvador,
as lembranças de donzelas, do tempo do Imperador,
tudo, tudo na Bahia, faz a gente querer bem,
a Bahia tem um jeito..."
Feijoadas Cariocas em sua busca itinerante experimenta os Caminhos de São Salvador e São Paulo.

"Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor..."



Vamos logo combinar que a intenção aqui era com produtos derivados do Feijão, e não a Feijoada propriamente dita. Assim, começamos naturalmente com o Acarajé, patrimônio cultural da Bahia e devidamente protegido pelas Baianas.
Pra quem não conhece, o Acarajé é um quitute da culinária afro-brasileira feito de massa de feijão fradinho, cebola e sal, frito em azeite de dendê, podendo ser servido com pimenta, camarão seco, vatapá, caruru e salada picada de tomate, cebola e cheiro verde.
Dos restaurantes famosos como Yemanjá ao mais badalado quitute, o da Cira, pessoalmente gosto mais daqueles oferecidos nos tabuleiros desconhecidos em qualquer esquina de Salvador, onde a produção é justa para o dia, e feito com muito carinho.

Mas nem só de Acarajé vive o baiano, portanto, fomos até a Ilha de Boipeba, município vizinho à Ilha de Tinharé onde se localiza a Vila do Morro de São Paulo. É lá na praia de Cueiras que encontramos o internacionalmente conhecido Guido, o Pescador. Naquela semana a Band já tinha passado por lá, entre outras emissoras que já o visitaram, mas nada abala a sua humildade.
Desembarcando na praia encontramos uma estrutura muito simples, cabana de piaçava, fogo de palha de coco e muita, muita lagosta pescada por ali mesmo. É o próprio Seu Guido quem recebe os comensais e explica os pratos de petisco ou refeição, sendo a lagosta cozida ao natural (a melhor escolha segundo ele mesmo), na manteiga ou grelhada (frita).
Mas o que tem a ver a lagosta com nosso blog ? É que pedimos a opção refeição que acompanha arroz branco, farinha da Bahia, salada e feijão fradinho !


Depoimento do Seu Guido: