Meus avós maternos mantiveram em vida uma pequena casinha no alto de uma colina com muitas histórias pra contar. Verão ou inverno eu e meus irmãos Álvaro e Valéria estávamos lá. Na hora do almoço minha avó Lolô batia 3 vezes num pequeno gongo de metal para que os netos subissem a ladeira. Eu saía de carro com meu avô Cláudio para ir comprar biscoito amanteigado de araruta, Soda Mora e cerveja Bohemia direto da fábrica que ele fazia questão de prestigiar. Na volta pra casa, pão, manteiga e presunto da padaria. À noite os adultos se reuniam para jogar sinuca na sede do condomínio enquanto a garotada se divertia livremente inventando brincadeiras e jogos.
Na gastronomia fora de casa, pizza era no Fuka's que lembrava uma lanchonete americana tipo diner. Churrasco na Maloca e almoço festivo na Mirthes Paranhos a quem gostávamos de considerar da família. Frutos do mar no Mauricio. Chocolate Katz e Caramelos Patrone. Feijoada só na casa da Vó Dica, que será devidamente tratada em outro post.
Carnaval só fantasiado e nos imensos salões do Quitandinha. "Pera, uva, maçã ou salada mista ?". Meu primeiro beijo foi aos 8 anos com a Marcela, atrás das pesadas cortinas do Clube que também tinha patinação no gelo, pista de kart, pula-pula, boliche, ping-pong, pedalinho, piscina aquecida...
"Ai que saudades, que eu tenho da aurora da minha vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais."
Definitivamente Petrópolis faz parte de mim e quem dera um dia farei parte dela também !
Serviço:
Fundação de Cultura e Turismo Petrópolis
Tel (24) 2233-1200
Petrópolis Convention & Visitors Bureau
Tel (24) 2222-6852/6255
www.visitepetropolis.com
Programação Bauernfest 2011 - 22 de junho a 03 de julho
Em 2011, a Bauernfest chega a sua 22ª edição, com ainda mais alegria e imperdíveis atrações, totalmente GRATUITAS. Teatro, artesanato, histórias, brincadeiras, cinema, exposições e muito mais esperam por você e sua família.
Abertura do Burgo Alemão:
Segunda a sexta-feira – 16h
Sábados, domingos e feriados – 10h
Passeio de Trenzinho – Gratuito
Segunda a sexta-feira – 16h às 22h
Sábados, domingos e feriados – 10h às 13h e 14h às 22h
Depois do sucesso do primeiro Circuito Gastronômico Alemão, o Petrópolis Convention & Visitors Bureau com o apoio da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, leva pela segunda vez consecutiva, a Bauernfest para diversos restaurantes. Durante os 12 dias da festa, eles incluirão em seu cardápio um prato típico da culinária germânica, em homenagem aos nossos colonizadores.
Canarinhos de Petrópolis cantam Aquarela do Brasil:
Um pouco de História...
Somente quando os bandeirantes paulistas descobriram ouro nas Minas Gerais é que foi aberto o Caminho Novo, em 1704, para facilitar a viagem até as vilas mineradoras. O caminho era “novo” porque havia um outro, o “velho”, desde meados dos anos 1600, muito longo e de difícil trânsito, aberto pelos próprios bandeirantes, constituído de trilhas e picadas até as minas de ouro.
Durante todo o 2° Reinado, a presença de D. Pedro II em Petrópolis se destacou, acima de qualquer outra personalidade, por sua influência, pela constância da sua presença e do seu amor à cidade. Na colonização, os alemães, que receberam toda a proteção e simpatia do Imperador, sempre lhe prestaram as maiores homenagens, chamando-o de “Unser Kaiser” (Nosso Imperador).
A maioria dos colonos que chegou a Petrópolis era natural de aldeias localizadas nos bispados de Treves e Mogúncia, na Renânia e Westphália. Eles vieram trabalhar na abertura da Estrada Normal da Estrela que dava acesso a Petrópolis, e no plano urbanístico traçado pelo Major Köeler que em 1843 arrendou a Fazenda Imperial e iniciou o seu trabalho na região. Foram 600 casais de colonos alemães contratados em 1844, exigindo-se que fossem artífices e artesãos com experiência.
Hoje, os descendentes dos colonos estão por toda a cidade e seus nomes de família podem ser encontrados no Obelisco do centro da cidade, nos guias telefônicos e dão nomes a ruas e praças. O progresso dos colonos alemães dinamizou Petrópolis, contribuindo para o seu desenvolvimento. O seu trabalho e a sua lembrança fazem parte da cidade.
Olá André
ResponderExcluirEssa festa é muito bacana. Pena que perdi a deste ano. Para ser sincero, só fui uma única vez e faz muuuuitttto tempo: 1993. Voltei de pileque de tanto beber chopp...rs
Abraços
Dé, você esqueceu de falar do grito de alegria ao avistarmos a "BANDEIRA DURA!!!!" ao chegar próximo ao Taquara. E da "coca-cola" local, o mineirinho. E das torradas petrópolis do D'Ângelo...E das expedições com a criançada pelas matas do Taquara...E do lago com a casa da Branca de Neve (que acreditávamos ser de verdade) no Cremerie... E tantas outras coisas ainda muito vivas na minha memória. Nunca fui tão feliz como em petrópolis!Beijos. Val
ResponderExcluirOi André, tudo bem!!!
ResponderExcluirGostaria de agradecer sua visita no meu blog e estou muito feliz por saber que teve a honra de conhecer a dona Myrthes Paranhos.
Sempre procuro homenagear as grandes damas da nossa cozinha e ela faz parte disso tudo. Se tiver algum material ou foto e puder me enviar ficarei muito grata e aproveito para convidá-lo a conhecer minha rádio na internet www.radiocozinhabrasil.com ,ela é dedicada a gastronomia e está aberta para divulgar o que precisar.
Abraços e tudo de bom
Mare de Castro
Cheguei ao seu site por acaso, gostaria de fazer uma pergunta, Conheci uma Myrthes Paranhos, quando ainda era pequeno, meu pai trabalhava em seu restaurante, é esta a senhora mencionada acima (autora de livros) e dona de restaurantes no Rio antigo (Ex: Le Petit).
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