quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Éramos Seis!


ÉRAMOS SEIS!
  
Da esquerda (abaixo) para a direita, Ricardo Thibau, Marcelo Moraes (anfitrião), Gilvan, Marcos Martins, Leonardo (eu) e Marcos Gelio.

Assim começou nosso aquecimento na esperada quinta-feira de  12 de Janeiro, sorrisos abertos, estômagos idem,  prontos para a dobradinha de Dona Marina.  Saí de Sampa às 7:30 da manhã para encontrar a turma na casa do Marcelo em Botafogo. Nunca havia comido Dobradinha, mas a propaganda do Marcos Gelio, amigo de bom gosto, e do Marcelo, me deixava com água na boca a cada post no Facebook.  O convite feito na noite de Ano Novo, foi a gota d’água, digo de pimenta, para abrir meu apetite e, como bom anfitrião, o Marcelo escolheu companhias que não poderiam ser melhores.


Primeira parada, cozinha. 

Era Dobradinha para um batalhão, batalhão de oito, nós seis mais o gente finíssima seu Duílio, pai do Marcelo, e Dona Marina, sobre quem me faltam palavras para elogiar o quanto merece . Aquilo que muita gente torce o nariz quando houve falar, lembrando-se do preparo, da processo de lavagem, transforma-se em um aroma delicioso, leve cheiro de feijão combinado com pertences como costelinha e carne seca e os temperos de Dona Marina.

Bem galera, o papo tá muito bom, mas nós viemos aqui para conversar ou para comer dobradinha? Palavras sábias do habitué Marcos Gelio, que tinha um horário apertado. Todos à mesa!


 Ricardo e eu éramos marinheiros de primeira viagem e seguimos a recomendação dos mais experientes. Um pouco de tudo, bem colorido, com abóbora, azeitona, pertences, bucho e feijão sobre o arroz. Regamos com azeite e pimenta ao gosto de cada um e encontramos a alquimia perfeita, a combinação de sabores equilibrada e o contraste de texturas variando da carne se desfiando ao bucho, não, não faça cara de nojo sem provar, se desmanchando na boca. Durante a próxima meia hora, "sounds of silence", a conversa parou, afinal, a boca foi feita para mastigar e a língua para saborear.


Resumo da ópera: Ricardo Thibau, antes traumatizado pelo cheiro que lembrava da infância, fez jus ao apelido, Tibúm, e mergulhou em três pratos. Marcos Gelio que já é de casa, não se fez de rogado e parou no quinto. Marcos Martins, telefonou para casa e pediu para ligarem o ar condicionado e foi hibernar depois do almoço. Gilvan, Chef do Joaquina, reverenciou, respeitosa e carinhosamente, a Chef Dona Marina. Marcelo Moraes, além do seus pratos parecia que comia junto com cada um de nós, tal sua satisfação com o nosso prazer.  Eu, agora aqui de Sampa, me lembro dos quatro pratos, das boas risadas e do doce de laranja da terra que finalizou aquela quinta-feira marcante. Ficam meus agradecimentos ao casal seu Duilio e Dona Marina, ao grande amigo Marcelo, à toda a turma por este dia memorável e também ao Feijoadas Cariocas por abrir espaço para a Dobradinha. Éramos seis, dobrado, viramos doze. Doze homens e um segredo, só nós sabemos o endereço.

4 comentários:

  1. O prazer de receber os amigos é impagável ! Obrigado, Mãe !

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  2. Seja bem vindo Léo, suas contribuições para o blog o tornarão muito mais saboroso e engraçado. Aguardo seus posts de Sampa. Agora, essa história de comer escondido é que não vale ! Não sou lá um fã, muito menos habitué de dobradinha, mas tendo feijão estarei sempre a postos a cumprir com a minha vocação pois não há missão impossível ! Aquele abraço a todos e espero vê-los mais e mais, André

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  3. Valeu André. O segredo é a alma do negócio, mas no próximo post, seja Feijoada, Dobradinha ou Cassoulet não guardarei segredo. E na próxima missão, ao que tudo indica em junho, vou mexer meus pauzinhos para que você seja um dos Dobrados.
    Aquele abraço
    Leo

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  4. Esses momentos na casa do Marcelo são realmente muito especiais. Boa acolhida, amigos maravilhosos, família fantástica... Não têm como dar errado.

    Sandrine

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