sábado, 8 de novembro de 2008

Feijoada da Família Mangueirense



Mangueira teu cenário é uma beleza, que a Natureza criou !
Chegou, ô, ô, ô,
a Mangueira chegou, ô, ô !

Salve São Jorge ! Sejam bemvindos à Estação Primeira de Mangueira !

Todo segundo sábado de cada mês, a Família Mangueirense se reune à tarde para celebrar a Velha Guarda, os sambistas, o partido alto, e a Feijoada, sempre ela, presente em nossa cultura popular. Feijoadas Cariocas não poderia deixar de participar desta grande festa. Neste sábado em especial, em homenagem ao recém falecido Luiz Carlos da Vila, para sempre imortal do Samba.

Eu vou embarcar, na Estação Primeira,
Tesouro do Samba, Minha paixão, ê trem bão !

Nada comparado aos lotados ensaios dos sábados à noite que antecedem o Carnaval, a quadra fica cheia de gente feliz, de bem com a vida, brincando e cantando, a verdadeira família verde e rosa.






E a Feijoada é um espetáculo à parte, saborosissimamente preparada pelas tias.




Veja o album de fotos:
http://picasaweb.google.com.br/andreparanhos/FamLiaMangueirense#

Assista aqui um pouquinho do que foi, e venha fazer vc a sua própria experiência !



Até a GLOBO tava lá !



Serviço:
G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira
Rua Visconde de Niterói, 1072
Quadra da escola das 13 à 18 hs
Tel. 21 7837-4867
http://www.mangueira.com.br/

Metrô São Cristóvão + R$ 10,00 em táxi

R$ 7,00 a entrada no Palácio do Samba
R$ 10,00 a Feijoada Verde e Rosa servida empratada
R$ 3,00 cervejinha gelada

Nasce a Estação Primeira...

Desde 11 de maio de 1852, quando se inaugurou nas proximidades da Quinta da Boa Vista o primeiro telégrafo aéreo do Brasil, a elevação vizinha da Quinta era conhecida como Morro dos Telégrafos. Pouco depois, foi instalada ali perto uma indústria com o nome de Fábrica de Fernando Fraga, que produzia chapéus e que, em pouco tempo, passou a ser conhecida como "fábrica das mangueiras", já que a região era uma das principais produtoras de mangas do Rio de Janeiro. Não demorou muito para que a Fábrica de Fernando Fraga mudasse para Fábrica de Chapéus Mangueira. O novo nome era tão forte que a Central do Brasil batizou de Mangueira a estação de trem inaugurada em 1889.

Carlos Cachaça, nascido em Mangueira, nas proximidades do morro, no dia 3 de agosto de 1902, foi testemunha da primeira vez em que os mangueirenses ouviram um samba. Até então, eles cantavam e dançavam o jongo e os lundus do folclore ou os maxixes que aprendiam nas festas da igreja da Penha, numa época em que o rádio ainda não existia (a primeira emissora brasileira, a Rádio Sociedade, surgiria em 1923). No carnaval, divertiam-se dançando nos cordões e nos ranchos.

O morro tinha dono. Era o visconde de Niterói (Francisco de Paula Negreiros Saião Lobato), que o recebeu como presente do imperador Pedro II. Em 1935, houve uma tentativa de descendentes do visconde de Niterói de despejar os moradores do morro, mas estes foram socorridos pelo prefeito Pedro Ernesto. Uma nova tentativa, em 1964, feita por um português de sobrenome Pinheiro, que dizia ter adquirido os bens da família Saião Lobato, esbarrou num decreto do governador Carlos Lacerda, desapropriando todo o Morro de Mangueira.

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