O amigo Juarez Becoza que escreve a coluna Pé-Sujo para O GLOBO, convidou a embarcar no seu Bonde para percorrermos alguns dos melhores botecos da cidade. Programinha a minha cara !
O ponto de encontro foi o Real Chopp, um clássico de Copacabana conhecido pela loura gelada na pressão e extenso cardápio de petiscos.
O dono, seu Hermínio, um português simpático que comanda o negócio há cerca de 30 anos, se orgulha da clientela fiel e já na 3a geração de frequentadores.
O dono, seu Hermínio, um português simpático que comanda o negócio há cerca de 30 anos, se orgulha da clientela fiel e já na 3a geração de frequentadores.
Aqui conhecemos os nossos companheiros de jornada. Esperamos os ponteiros do relógio se unirem para iniciarmos os trabalhos com uma tulipa, porção de torresmo, pastéis de lagosta e croquetes de carne. Todos ainda muito comedidos e curiosos para saber o que nos aguardava.
Formada a caravana embarcamos no Bonde para um divertido passeio que duraria a tarde inteira.
Primeira parada: Bar do Momo. A grande recente "revelação"da cidade, este legítimo pé-sujo tijucano conquistou a preferência de muitos pelas criações inventivas de pratos como o farol de milha e o bolinho de arroz com calabresa.
A feijoada aqui é às 6as feiras e quando se tem sorte, é possível provar a raspa do caldeirão aos sábados como hoje. Muito me impressionou a quantidade de saborosas costelinhas, minha declarada preferência entre as demais concorrentes do prato.
Este foi o primeiro momento de relaxamento do nosso grupo, a esta altura capitaneado pela agradibilíssima figura do Ricardo Amaral, que acompanhado da esposa Gisela e seus amigos, buscava elementos finais para o livro sobre botecos que está preparando para lançamento em breve.
Alô, alô !
Dali para o Bar da Portuguesa em Ramos, onde Dona Donzília nos aguardava com o melhor torresmo da cidade e outros sucessos como empadas, bolinhos de bacalhau, camarão e o imperdível frango marítimo. As gaiolas de passarinhos na calçada e a enorme amendoeira emolduram este típico representante da calma do subúrbio carioca.
O botequim recebeu em 1969 o encontro do vizinho Pixinguinha e do violonista Baden Powell, registrado pelo músico francês Pierre Barouh no documentário "Saravah" que desembarcava no Rio de Janeiro disposto a registrar em película momentos de uma música que, embora conhecesse pouco, o fascinava intensamente.
A esta altura com a fome aplacada, a caravana já se assemelha a uma grande família. É hora de pensarmos no próximo desafio e o que fazermos para guardar espaço e cumprirmos com a nossa missão.
O Cachambeer foi nossa última parada. O boteco tem uma das estórias mais originais e que poderia ter ocorrido a qualquer um dos presentes. Assíduo frequentador de um antigo pé-sujo naquele endereço, e certo dia embalado por muita cerveja, o Marcelo fez uma oferta ao português para que continuasse a servir a bebida para sua mesa. O negócio foi selado no dia seguinte a assim a cidade ganhou um dos maiores experts em botequins, afinal, ninguém melhor do que um cliente para saber como e o que servir à clientela.
No final tudo sai perfeito, assim como a pose do grupo para a foto !
O Bonde do Becoza é o programa da família brasileira ! É diversão garantida entre amigos e ideal para comemorações de todos os tipos. Não tem errada.
Tem um amigo visitando a cidade ? É o programa certo para se divertir sem se preocupar com nada, afinal todas as despesas estão incluídas assim como o transporte entre os botequins.
As saídas são aos sábados programados ou sob consulta com o Juarez.
Tem um amigo visitando a cidade ? É o programa certo para se divertir sem se preocupar com nada, afinal todas as despesas estão incluídas assim como o transporte entre os botequins.
As saídas são aos sábados programados ou sob consulta com o Juarez.
Serviço:
Bonde do Becoza
Tel 21 99375-7580
https://www.facebook.com/juarezbecoza
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