Não tinha feijão muito menos feijoada. Pela variedade até poderia servir carne de porco mas também não era o caso. Tudo o que foi minimamente possível conectar com este blog foi a presença do broto de feijão numa apelação desesperada deste blogueiro na despedida do Mekong.
Idealizado pelo casal Ana e Mary, e sabe-se lá porque este último é um nome masculino em algum país de língua inglesa, o Mekong era o meu refúgio de gastronomia oriental na cidade.
Ainda lembro bem da minha primeira experiência quando estranhei o nulo sabor do aromático arroz de jasmin para logo depois compreender que seria a estrela principal ao degustá-lo acompanhado dos potencias temperos oferecidos nos pratos da casa numa verdadeira explosão de papilas degustativas.
Assim como o rio Mekong que atravessa o sudeste asiático levando culturas milenares do Vietnam, India, China, Tailândia e Malásia, o pequeno restaurante nos proporcionou a oportunidade de viajar por todos estes países, enriquecendo e educando o paladar.
Sorte de quem conheceu. Sorte maior a minha de ter sido avisado pela minha irmã que hoje seria o último dia de funcionamento do restaurante.
Instalado no Principado do Leblon em plena Dias Ferreira, o local sucumbiu a interesses maiores ou mais precisamente, menores.
Só nos resta esperar e desejar que o Mekong sobreviva em menus privativos para deleite de declarados fãs como este que vos escreve.
Serviço:
Mekong
(aguardando informações de onde encontrá-lo futuramente)
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