Feijoadas Cariocas: Serrafina em Ibitipoca

domingo, 7 de junho de 2015

Serrafina em Ibitipoca

Motivados por uma foto semelhante com a desta aqui embaixo aproveitamos o feriado para subir a Serra da Mantiqueira em direção à Ibitipoca nas Minas Gerais.

Terra de Romeu e Julieta, no percurso até lá são muitas as tentações como os queijos da Serra da Canastra, a goiabada cascão de verdade, os biscoitos de polvilho, o doce de leite e até cervejas artesanais. Ao fim da tarde, já instalados na varanda do chalé, o pão de canela da Dona Maria acompanhou muito bem o queijo curado entre várias taças de espumante rosé ao por do sol.

A região é convidativa a caminhadas e contemplações. O Parque Estadual de Ibitipoca abre às 7 hs da manhã e os ingressos são limitados.

Ibitipoca vem do tupi-guarani e significa “Serra que estoura” ou “Serra estourada”, devido a grande incidência de descargas elétricas (raios) ou a grande quantidade de grutas.

A visitação no Parque é limitada 300 (trezentas) pessoas por dia nos dias úteis e 800 (oitocentas) pessoas por dia aos sábados e domingos, feriados nacionais e/ou estaduais do Estado de Minas Gerais.

No dia da nossa visita chegamos às 8h e pouco antes das 9h não havia mais ingressos, portanto, acoarde cedo e deixe a preguiça para o fim da tarde !

Nosso objetivo era chegar à Janela do Céu, aquela da primeira foto deste post, onde corre um pequeno riacho de nascente e que origina uma cascata com visual arrebatador. Ali o céu fica bem pertinho da gente. As cores amarela e ferruginosa são presentes nos rios da região. Com muita disposição e sol aberto vc até consegue um banho na piscina na margem da Janela.

Na descida, ou na subida, é possível visitar grutas diversas na formação do parque e que nos levam a imaginar a jornada do professor Lindenbrook relatada naViagem ao Centro da Terra do escritor Jules Verne. Tudo isso, claro, ao som do rock progressista de Rick Wakeman !

O poente na serra prepara a chega da lua cheia e a cidadela começa a se iluminar e animar os visitantes.

A indicação certeira de uma paulistana que trocou de habitat nos levou ao Serrafina, bistrot de dois andares com luzes aconchegantes e que naquela noite apresentava uma gratíssima surpresa musical, o Duolhodagua.

A cachacinha da casa com aroma de milho esquentava o ambiente acolhedor enquanto nos deliciávamos com os sons autorais do grupo e versões especiais de clássicos da MPB, Beatles e Joaquin Rodrigo na base de violão acústico, violino e baixo.

Para acompanhar pedimos um dos pratos de resistência da casa. o Mineiro Arrumadin, composto de costela de porco defumada e confitada, acompanhada de crispis de couve mineira, tutu de feijão da roça, farofa de milho crocante e arroz branco. Ô trem bão, sô !